Muitos se perguntam “Porque estudar japonês se estamos no Brasil?”, “Para que isso?” ou ainda “é melhor estudar outro idioma!”
Bom, irei contar a minha história.
Quando eu era pequena, uns 4 a 5 anos a minha mãe sempre dizia “Vou te colocar no curso de japonês perto de casa” e sempre eu dizia “Não quero”. Claro que toda a criança só quer saber de brincar e não estudar idiomas. Depois da minha mãe insistir muito, eu respondi “Para que estudar japonês se estamos no Brasil?”. A partir daí a minha mãe não insistiu mais no assunto
Com o passar dos anos, cheguei ao ensino médio, eu tinha uns 17 anos, a minha mãe disse “Você quer fazer curso de japonês? Você está muito em casa, precisa sair” eu perguntei “onde?” ela disse “na associação onde quando você era pequena não quis ir”.
Eu fiquei alguns dias pensando, pensando e daí eu decidi, fui fazer o curso lá, era mais para passar o tempo, fazer coisas novas, novas amizades e aprender japonês. A única coisa que eu lembro ter aprendido é o hiragana e katakana, somente o “básico do básico”. Conheci mais de perto a cultura do meu país em que eu nasci e ainda aprendi a cantar o hino do japão, alguns doyos (músicas infantis), enka e um pouquinho de leitura.
Fiquei por lá mais ou menos por 1 ano e meio, tive que sair pois eu estava estudando para o ENEM (novo sistema que foi implantado e justo na época em que vazou a prova) e para o vestibular. Foi um ano corrido, mas no fim das contas deu tudo certo.
Já na faculdade, eu percebi o quanto é importante fazer cursos, através das “atividades complementares”. Era uma maneira de “colocar algo a mais no currículo”. Comecei fazendo curso de inglês numa escola perto aqui de casa, depois fiz informática. Após terminar o curso de informática, mudei de escola de idiomas, pois tinha só eu e mais uma menina e estavam insistindo para que eu mude o horário de sábado, mas tinha planos para fazer curso de japonês que era sábado de manhã.
No ano passado (2012) comecei o curso de japonês na aliança de manhã às 7:15 no sábado, era muito cedo (cedo demais) e curso de inglês de semana. O método da aliança é muito bom. É o mesmo que utilizo nas aulas aqui do blog! No segundo semestre do mesmo ano decidi que já era a hora de “acostumar” a fazer dois cursos de sábado. Inglês de manhã e Japonês à tarde. E estou fazendo isso até hoje.
E hoje estou feliz, muito feliz! Depois que o professor meu de Administração Estratégica estava explicango sobre as competências do gerente (algo assim porque estava com muito sono na aula) perguntou “Quem aqui da sala fala 3 idiomas?” ele repetiu mais uma vez e timidamente eu levantei a mão e daí ele disse “Só a Michelle sabe falar 3 idiomas aqui da classe”
Depois desse longo artigo, podemos concluir que nunca é tarde para aprender um novo idioma. E achamos a resposta para esta pergunta que ficou “encomodando” durante anos. Aprender um novo idioma, diferente dos conhecidos, será um diferencial em seu currículo e em sua vida.
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26/02/2013
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